Lembretes para a alma avançada
Lembre-se de onde veio, para onde vai e por que você criou a confusão em que se meteu. As perguntas mais simples são as mais profundas. Onde você nasceu? Onde é seu lar? Para onde vai? O que está fazendo?
Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Você ensina melhor o que mais precisa aprender.
A sua única obrigação em qualquer vida é ser sincero consigo mesmo. Ser sincero com qualquer outra pessoa é impossível. Você está sempre livre para mudar de ideia e escolher um futuro, ou um passado diferentes. A verdade que você fala não tem passado nem futuro. É, e é tudo que precisa ser.
Não existe um problema que não ofereça uma dádiva para você. Você procura os problemas porque precisa das dádivas por eles oferecidas. Valorize suas limitações e, por certo, não se livrará delas. Nunca lhe dão um desejo sem também lhe darem o poder de realizá-lo. Você pode ter de trabalhar por ele, porém.
O laço que une a sua família verdadeira não é de sangue, mas de respeito e alegria pela vida um do outro. Raramente membros de uma família se criam sob o mesmo teto.
Imagine o Universo belo, justo e perfeito. Então tenha certeza de uma coisa: o Ser o imaginou bastante melhor do que você. O mundo é o seu caderno, as páginas em que você faz suas somas. Não é a realidade, embora você possa exprimir a realidade ali, se quiser. Você também liberdade de escrever tolices, ou mentiras, ou rasgar as páginas.
O pecado original é limitar o Ser. Não o faça. A sua consciência é a medida da honestidade do seu egoísmo. Cada pessoa e todos os fatos de sua vida ali estão porque você os pôs ali. O que fazer com eles cabe a você resolver.
Eis um teste para verificar se a sua missão aqui na Terra está cumprida: Se você ainda está vivo, não está. O que a lagarta chama de fim de mundo, o Mestre chama de borboleta.
Tudo neste texto pode estar errado!
Extraído do livro Ilusões de Richard Bach.